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A Fórmula Indy realiza neste domingo, no circuito do Anhembi, sua segunda e última disputa no Brasil com os carros atuais da categoria, haja vista que para 2012 diversas mudanças serão implementadas nos monopostos, atualmente os mais velozes do mundo, com velocidade máxima de até 370 km/h.
Com o objetivo de promover uma categoria mais sustentável e mais competitiva entre os fornecedores, os dirigentes da Indy finalmente abriram um processo de concorrência ao chassi italiano Dallara, único a equipar os carros desde 2003, e vencedor na escolha da melhor opção para o próximo ano após superar BAT, DeltaWing, Lola e Swift.
Apesar de o fornecedor continuar o mesmo, os custos foram drasticamente reduzidos. Além de mais leve que o atual, o novo modelo de chassi será vendido para as equipes por 349 mil dólares (cerca de R$ 548.418), redução considerável se compararmos os valores com os atuais. Os kits aerodinâmicos, dois diferentes por equipe a cada temporada (para circuitos ovais e mistos), podem ser fabricados por qualquer empresa, não apenas da Dallara, que produzirá o chassis básico até 2015. A única restrição é o preço, que não pode ser superior a 70 mil dólares (R$ 109 mil).
A mudança mais radical, no entanto, fica no motor do F-Indy 2012. Atualmente equipados com propulsor Honda de oito cilindros em "V", com quatro válvulas por cilindro, aspirado, ele gera 650 cavalos de potência.
Com a alteração, os motores, de 2,2 litros, utilizarão turbocompressor, com até seis cilindros, o que deve gerar uma potência de 550 a 750 cavalos nos carros, que seguem movidos a etanol. Haverá também uma alternativa para facilitar as ultrapassagens, liberando potência adicional de até 100 cavalos.
Única fornecedora até então, a Honda ganhou a concorrência de grandes nomes, como Chevrolet, que já confirmou seus motores V6 para 2012, e Lotus, que também equipará os carros na próxima temporada.
FONTE: Quatro Rodas