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Empresa quer conter o avanço da romena Dacia
As francesas Citroën e Peugeot, que formam o grupo PSA, pretendem lançar novos modelos populares e cogitam o lançamento de submarcas de baixo custo. Segundo informações do site da revista inglesa Autocar, as medidas visam frear o crescimento da romena Dacia, controlada pela Renault.
A estratégia inclui o lançamento de um sedã Peugeot com preço abaixo de 22 mil reais, por ora conhecido pelo codinome M3 (favor não confundir com o esportivo da BMW), que seria lançado de olho em regiões emergentes, como a Europa Ocidental, China, região norte da África e América Latina. O modelo representaria a volta da marca Talbot, descontinuada pela Peugeot nos anos 80.
Embora já figure nos planos, o projeto do M3 ainda se encontra em um estágio inicial. Alguns detalhes ainda precisam ser definidos, como a plataforma que o veículo usará. Uma alternativa seria modernizar a base do antigo 405, que ainda é vendido no Irã. No entanto, a saída mais provável deve ser aproveitar a plataforma do 206. O carro também deve ter uma versão Citroën para o mercado chinês, hoje uma das melhores praças para a montadora no mundo. Em agosto, a marca alcançou um feito histórico ao vender mais carros na China do que na França.
E por falar em Citroën, a marca planeja lançar um veículo com concepção mais simples, mas com itens que o consumidor valoriza e procura em um automóvel, mesmo que o preço não seja tão baixo assim. O projeto batizado provisoriamente pelo codinome M4 deve compartilhar diversos componentes com o M3 e terá “os acessórios mais importantes”, segundo o chefe de planejamento de produtos da Citroën, Thomas d’Haussy.
“Alguns clientes querem o que um carro pode oferecer de melhor e é por isso que temos a linha DS. Mas outros preferem ter uma convivência mais simples com o veículo e acham que os carros estão complicados demais e cheios de equipamentos complexos. É para eles que podemos entregar carros mais simples em alguns aspectos. É possível fazer alguns produtos bem elaborados e desenhados e, ao mesmo tempo, ter outros mais simples e funcionais”, concluiu d’Haussy.
FONTE: Quatro Rodas