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Com dois anos de Brasil, a MINI é um exemplo de sucesso no mercado de automóveis premium. A marca controlada pela BMW iniciou suas atividades de forma tímida, inaugurando sua primeira concessionária em 2009. O ponto escolhido foi a Avenida Rebouças, uma das vias mais movimentadas de São Paulo.
Em seu primeiro ano no país, a marca teve 971 unidades emplacadas e, em 2010, registrou 1.635 veículos licenciados, segundo os números divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
Os bons resultados fizeram a marca ampliar a rede de concessionárias – hoje são 14 – e lançar novos modelos, como o crossover Countryman. Para este ano, a meta da MINI é ousada: a intenção é superar a barreira das 2 mil unidades. Uma das principais apostas da marca é a chegada do MINI One, versão mais acessível do compacto que deve ser vendida por R$ 70 mil.
Em entrevista exclusiva concedida a QUATRO RODAS, o presidente da MINI Brasil, Martin Fritsches, fez um balanço dos dois anos da marca no país e revelou quais são os planos para 2011.
Qual é o saldo destes dois anos da marca MINI no Brasil?
O saldo é extremamente positivo. Até agora, os resultados obtidos no país superaram todas as nossas expectativas. Conseguimos adiantar várias tarefas do nosso planejamento inicial, lançamos novos carros e abrimos novas concessionárias.
Qual foi o momento mais marcante dos dois anos da MINI no mercado brasileiro?
Acho que não houve apenas um momento marcante; temos vários pontos a destacar. Em termos de produto, por exemplo, posso destacar o lançamento do MINI Cabrio, que acabou sendo antecipado por acharmos que o modelo teria uma boa aceitação no mercado brasileiro.
Além disso, a marca MINI e seus produtos tiveram uma ótima aceitação, não apenas em São Paulo como também nas cidades do interior (de SP). Promovemos várias ações, que geraram muita mídia espontânea e despertaram muita atenção do público, inclusive na Internet. E temos também o MINI Challenge, que é uma ferramenta muito poderosa para nós em termos de marketing.
Qual é a importância da MINI Brasil nos resultados da marca MINI no mundo?
A MINI Brasil é vista com importância cada vez maior pelos alemães (a MINI é controlada pelo Grupo BMW). Eles se impressionaram muito com as taxas de crescimento no mercado brasileiro, que, em comparação com o mercado europeu (com taxas quase nulas), desperta muita atenção. No Salão do Automóvel, alguns alemães vieram até aqui para entender como a marca se adaptou tão bem ao mercado daqui. Hoje, o planejamento feito para o Brasil serve como referência para os alemães.
Quais surpresas a MINI reserva para o ano de 2011?
Temos muitas novidades. Em termos de produto, a principal será a chegada do MINI One, que custará em torno de 70 mil reais. Com ele, nossa intenção é fazer da MINI uma marca voltada não só para quem compra um carro como terceiro da garagem, mas também para quem usa o veículo no dia-a-dia. Outro lançamento será o do MINI Cooper John Cooper Works Cabriolet, que chega por volta de maio com câmbio manual e 211 cv.
Quanto aos serviços de pós-venda, vamos lançar o MINI Services Inclusive, que é um pacote de manutenção estendida que oferece serviços de manutenção preventiva – como trocas de óleo, filtros de ar, velas de ignição, fluido de freio – por três anos, ou 50 mil quilômetros.
Vamos inaugurar nossa 14ª revenda (que será em Ribeirão Preto), buscando nossa meta de chegar a 20 concessionárias até o fim deste ano. A maioria delas também possui o Club MINI, que é um clube de relacionamento para aproximar a marca de seus clientes.
MINI One: um MINI por menos de R$ 80 mil
Grande novidade da MINI para 2011, o MINI One será a porta da entrada para a marca inglesa, que é venerada por muitos motoristas.
Seu grande trunfo será o preço na casa dos R$ 70 mil. Para chegar a este valor, a marca excluiu alguns equipamentos e realizou mudanças no motor 1.6 16V, que rende 98 cv no One (na versão Cooper, a potência é de 120 cv).
FONTE: Quatro Rodas