Emerson Fittipaldi revela paixão pela Cadillac

18-06-2011 12:24

 O bicampeão de F1 acelera o novo CTS-V e relembra seu amor pela marca num texto emocionado

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Duas gerações de Cadillacs unidas pela paixão do campeão: o novíssimo CTS-V e o Coupe de Ville 1953

 

 

Tenho uma história de amor com a Cadillac desde os 6 anos de idade, quando meu pai comprou um “Baby Blue” Coupe de Ville Hard Top 1953. Naquela época, todos sonhavam em ter um Cadillac. E o do meu pai me fascinava. Ele tinha a mais avançada tecnologia daquele tempo, com bancos e janelas elétricas, ar-condicionado, capota conversível automática e um estilo influenciado pelo design aeroespacial de então.

Quando corria na Fórmula Indy, comecei a colecionar Cadillacs vintage. Cheguei a ter 12 modelos, todos conversíveis. Claro que o favorito era um “Baby Blue” Coupe de Ville Hard Top 1953, igualzinho ao do meu pai. Ainda mantenho-o na minha garagem em Miami, ao lado de um Corvette Z06 Indy 500 Pace Car.

 

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De volta ao presente, vi na TV uma reportagem sobre o novo CTS-V. Aquilo chamou minha atenção: a Cadillac estava lançando o sedã mais rápido do mundo! Minha paixão pela marca ressurgiu na hora, e logo quis experimentar aqueles 564 cv. Liguei para uns amigos na General Motors e me mandaram um CTS-V Coupe em Miami.

De cara, fiquei impressionado com o look agressivo. A traseira remete à impressão que tive quando vi os Cadillacs vintage da primeira vez – o tal visual inspirado pelos projetos aeroespaciais, com saídas de ar no centro e pneus bem largos. Enfim, uma combinação entre um bólido de corrida e um confortável sedã. Ao abrir as portas, a primeira impressão é de extremo refinamento. Detalhes como a costura do couro e a camurça dos bancos reforçam essa opinião.

 

 

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Modelo mais bravo da Cadillac, CTS-V vem com motor V8 de 6.2 litros e 564 cv

O couro tem o mesmo cheiro das malas Louis Vuitton. Ao assumir o volante, me senti “vestindo” o carro. O banco é firme, mas aconchegante, e os instrumentos e a ergonomia são ótimos. No trânsito de Miami, achei o CTS confortável e silencioso. Mas assim que entrei na highway, pisei fundo e o V8 de 6.2 litros respondeu maravilhosamente. O volante tem resposta precisa e rápida. A potência, a firmeza, os freios – tudo é excepcional, muito similar à alta performance de um superesportivo.

Adoraria levar esse carro para uma autobahn alemã e desafiar modelos como Mercedes AMG, BMW Série M, Porsche, Lamborghini, Ferrari, etc. Considerando que o CTS-V chega a 100 km/h em cerca de 4 segundos e tem velocidade final superior a 300 km/h, seria muito divertido. E acho que alguns desses europeus ficariam embaraçados com o resultado final...

 

 

 

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FONTE: Auto Esporte

 

 

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