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Versão elétrica do R8 Spyder ainda é um carro-conceito
Antes de se sagrar vencedora das 24 Horas de Le Mans pela décima vez, a Audi aproveitou a badalação da tradicional prova de resistência para mostrar o e-tron Spyder. O esportivo elétrico ainda é um estudo, mas, a exemplo do e-tron cupê, tem grandes chances de ser produzido em série dentro de poucos anos.
Entretanto, as diferenças entre o e-tron Spyder e o e-tron cupê vão além da ausência do teto. O conversível tem um conjunto híbrido, formado por dois motores elétricos instalados nas rodas dianteiras, que geram 87 cv, e um motor 3.0 V6 a diesel com um par de turbocompressores, que entregam 300 cv.
Segundo a Audi, quando impulsionado pelas duas fontes de propulsão, o e-tron Spyder gera um torque máximo de 92 mkgf. O esportivo acelera de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos e atinge a velocidade máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente como nos outros modelos da marca.
Os números de consumo divulgados pela marca também impressionam. A Audi diz que o bólido faz uma média de 45 km/l. A autonomia, no entanto, não é das mais altas: se o motorista rodar apenas no modo elétrico, conseguirá andar 50 quilômetros, a uma velocidade média de 60 km/h.
O e-tron Spyder conta também com um engenhoso sistema que distribui 75% do torque para as rodas traseiras e os 25% restantes para as rodas dianteiras em condições normais. Caso identifique a iminência de perda de estabilidade, o sistema pode acionar os freios para diminuir a velocidade das rodas individualmente. O esportivo também conta com a tração integral quattro. O e-tron Spyder pesa apenas 1.450 quilos, graças ao conceito Audi Space Frame (ASF), que usa vários painéis de alumínio e peças de fibra de carbono reforçada por toda a carroceria.
FONTE: Quatro Rodas